
Dois casais amigos insistem em ir de férias de fim de ano para o Brasil, quando o dinheiro mal chega até ao fim do mês. É uma tradição recente que se recusam a quebrar. Mas o tão desejado bronze revela-se muito mais caro do que o previsto....
Title | : | Férias Com Um Casal Amigo (DN Contos Digitais, #29) |
Author | : | |
Rating | : | |
ISBN | : | 9789898507341 |
Format Type | : | ebook |
Number of Pages | : | 14 Pages |
Status | : | Available For Download |
Last checked | : | 21 Minutes ago! |
Férias Com Um Casal Amigo (DN Contos Digitais, #29) Reviews
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Dois casais amigos e respetivos filhos têm férias na época de Natal e, apesar de dizerem a toda a gente que vão para o Brasil, simulam essa viagem enquanto ficam dentro de um apartamento em Lisboa. Lá, vestem fatos-de-banho, comem comida brasileira e bebem caipirinhas, tentando não fazer barulho ou deixar que os vizinhos percebem que afinal continuam em Portugal. Achei a ideia base deste conto interessante e atual. A falta de dinheiro para manter as vidas de outrora, o desejo de manter as aparências e a falta de escrúpulos para lá chegar. Mas não gostei muito da execução. Acho que o autor falhou em criar personagens interessantes e, apesar de considerar que a forma como se expressa na narrativa condiz com a futilidade das pessoas que criou, não me agradou o tom coloquial e o vazio dos diálogos, sem pontuação e escritos tal e qual como se fala. Portanto, uma ideia base interessante que, na minha opinião, deixou a desejar a nível da execução.
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Numa óbvia crítica à sociedade actual, em que se vive de aparências mesmo com a crise a obrigar grande parte das pessoas a mudar completamente as suas vidas, o conto de Ricardo Adolfo conta-nos a história de dois casais que se escondem em casa enquanto fingem, para si e para os outros, que viajaram para o Brasil de férias. Os miúdos, sempre honestos quando os pais precisam que eles mintam, não colaboram tanto assim e servem de comparação com os adultos que tanto se dobram a este tipo de supostas exigências sociais. Há ainda uma referência ao Fifty Shades of Grey, provavelmente para adicionar à crítica que se faz a este tipo de pessoas, fúteis e idiotas. Se isto parece ter potencial, e se calhar tem, o facto é que o conto em si é absolutamente desinteressante. Segue-se esta gente, os seus diálogos inconsequentes - sabe-se lá porquê sem letras maiúsculas ou pontos finais - até ao clímax da idiotice, que dá em loucura e que evita uma confrontação que talvez explorasse melhor o tema. Assim, limita-se a ser uma descrição superficial de um par de dias patetas.Os meus comentários a todos os contos da colecção estão publicados no meu blog.
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Gostaria de saber qual é a explicação razoavelmente lógica para que o escritor ignore deliberadamente a convenção das maiúsculas no início dos parágrafos e dos pontos no fim. Como artifício de linguagem ocasional, para caracterizar especificamente determinada personagem (como o autor faz com as marcas de oralidade no discurso directo) ou para jogos de palavras com princípio, meio e fim justificados, aceita-se; como mania despropositada de estilo próprio é apenas um desvio linguístico para marcar alguma pretensa rebeldia literária que não acrescenta valor à escrita e, portanto, não interessa para nada. A história, em si, podia ser divertida mas, tal como é apresentada, revela-se apenas aborrecida e deprimente. Um conto é uma história breve e deve ter, no mínimo, uma pequena explosão de propósito cumprido. O arder lento do fogo brando deve ficar em histórias longas, onde é melhor aproveitado, como por exemplo, nos romances.
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Um conto sobre dois casais de amigos e respectivos filhos que, devido à crise, não podem ir de férias para o Brasil como tinham planeado. Resolvem ficar em casa e manter a fachada para vizinhos e colegas de trabalho, fingindo que tinham ido realmente viajar. Umas férias que podiam ser boas, mesmo não indo para o estrangeiro, aproveitando o que as redondezas lhes ofereciam, tornaram-se num tédio, fechados em casa para os vizinhos não repararem que não tinham viajado.
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Hummmmm pãozinho sem sal...Umas supostas férias num suposto país chamado Brasil com também supostos sol, praia e calor quando no fim disso tudo não sairam de casa de um dos casais. A melhor parte de tudo é a "relação extramatrimonial com Christian" que é nem mais nem menos do que a personagem principal da trilogia "50 Sombras".
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A escrita é um bocado confusa devido à (falta) de pontuação nos diálogos mas o enredo está giro e ainda me ri com estes quatro, por viverem pelo o que os outros pensam deles e não viverem por eles.
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Apesar da escrita de tornar por vezes algo confusa devido sobretudo à pontuação, é um delicioso retrato da sociedade portuguesa que vive de aparências. Uma história muito bem conseguida.
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Das coisinhas mais estúpidas que já li
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Impressionante como estes últimos contos todos parecem girar em torno do mesmo tema.
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Tantossssss que são assim LOLOL
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Há pessoas que necessitam de aulas gramaticais de Português..